Sequiosos de pesca lá fomos. Neste açude, no final do verão em menos de duas horas apanhámos e libertámos perto de duas dezenas de achigãs, por isso e sendo um açude privado à partida seria certo que a pescaria iria ser excelente, dado que o açude também não é muito grande. Passaram duas horas e nada, nem um toque, experimentei quase todas as minhas amostras, dei a volta ao açude e nada. O António há muito que tinha desistido e eu, por fim também desisti.
Ontem dia 5, o meu amigo João Cortes que também esteve de férias desafiou-me para irmos à pesca, hora de partida 9h, destino zona da Lamarosa, frio de rachar e para ajudar a festa vento. Passado uns minutos o céu abriu e o vento parou. Comentámos um com o outro, ora aí está, agora é que vais ser. Dezenas de lançamentos em vão, tive um toque, mas talvez fosse um toque num pau ou no fundo. Toca a arrumar o material e rumámos a um novo destino.
Um novo açude que nos falaram que também era muito bom de achigãs (um local a considerar para futuras pescarias quando o peixe se movimentar mais e andar mais à superfície). Pois, mas achigãs nem vê-los. Frustados por não apanharmos nada, mas satisfeitos pela manhã divertida que tivemos voltamos a arrumar o material e casa eram horas de almoço...
Persistentes que somos, ontem voltámos a combinar uma pescaria para hoje, mas às 10h para não ser tão cedo, porque levantar cedo de invcerno para não apanhar nada já tinha chegado o dia anterior.
Mas às 10h em Coruche estava um nevoeiro terrível, e quando chegámos ao Monte da Barca, começou a limpar e pôs-se uma manha de verão, um pouco mais fria e sem peixe.
Quem acompanha e lê o Cana & Carreto, pensa que somos masoquistas e que a habilidade é pouca, mas a verdade é que o simples facto de irmos à pesca alivia-nos o stress e mantém-nos bem dispostos para o resto do dia independentemente de apanharmos peixe ou não!..
Melhores dias virão, quem sabe Domingo???
José António Martins
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